domingo, 3 de janeiro de 2016

Imparável é o teu nome do meio


11 mesinhos de ti. Hoje. Como cresceste nestes últimos tempos.
É impressionante como de um bebé pequenino pequenino te tornaste (rápido!) num Gabriel imparável. Curioso por tudo. Que quer ver tudo, que quer mexer em tudo, que quer levar tudo à boca, que quer andar, primeiro para a direita mas no segundo a seguir já para a esquerda. E a seguir para outro lado qualquer. Estás imparável meu amor (e eu gosto!), embora às vezes pense que já não tenho 'pedalada' para isso. Mas sim, vou ter, por muitos anos! Para onde tu fores eu estarei lá pequenote. Não te importas de cair (ui, cais tantas vezes) e até de bater com a cabeça no berço mas nunca te ouvi chorar, não por isso. Levantas-te, tentas de outra maneira, empurras com a cabeça se for preciso, sobes para cima do boneco mas chegas lá. Gosto de te ver assim. Imparável.
Tens um sorriso fácil. Simples. Que ilumina onde quer que estejas e me faz derreter toda. O melhor de quando me levanto de manhã é quando vou, devagarinho, ao teu quarto espreitar-te e aí estás tu: de mãos já na trave, levantado, chucha na boca à espera que alguém entre no quarto. E então ris-te traquinas. E de tantas outras vezes que estás lá de pé a olhar para o chão porque a tua fraldinha caiu...
Para mudar-te a fralda é um verdadeiro desafio. Para vestir-te hoje em dia é uma verdadeira aventura. Eu visto de um lado, tu tiras o outro, eu viro-te para cima, tu viras-te para o lado. Queres sempre ver alguma coisa, queres sempre ir buscar alguma coisa.
E quando ouves música? Começas logo a abanar-te todo de uma forma tão engraçada. E bates palmas e tudo. Lindo. Até bates palmas quando choras...
Já começaste a ficar atento aos passos da Docas, já sabes quando ela vem perto. E ris-te. Ainda no outro dia lhe puxaste o pêlo, com força, e ela tadinha nem se queixou. Ainda não sabe muito bem como agir contigo mas, asseguro-te meu pequenote, vão ser grandes amigos. Vejo-vos a correr lá fora os dois no jardim ou deitados no chão a apanhar sol como a Docas tanto gosta de fazer. Vão ser grandes companheiros (os dois traquinas cá de casa).
E para terminar por hoje, que já estás a fazer traquinices no quarto, deixo-te um beijão do tamanho do mundo meu filho.
És o orgulho da mãe.