quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Suissinho a bordo


Não pretendo ferir susceptibilidades por esse mundo fora, até porque há um sem-número de crianças tão mas tão fofinhas que me derreto toda. E eu conheço muitas!


Mas...


O meu Gabriel é um delícia. Tem sido um encanto vê-lo crescer e tão rapidamente vê-lo fazer ou a dizer coisas tão mas tão engraçadas (para mim, eu sei!). Que me derreto toda. Pareço margarina ao sol.


Então não é que agora o rapazote deu para as artes dramáticas? Qualquer coisa que cai, ou qualquer coisa que não corre bem na vida dele: 'Ó não!'. É um desastre. Só falta vê-lo com a mão na testa, cabeça ligeiramente inclinada para trás e ar de preocupação. Conseguem imaginar? O que eu me rio. 

E agora sempre que lhe faço uma pergunta...
(Ponto prévio: a palavra dele preferida é não, tudo é não para ele...) 
Continuando...


M: Gabriel, queres mais água? - Oui.
M: Gabriel, vamos trocar a fralda? - Oui.
M: Gabriel, vamos dar um passeio? - Oui.
Então, agora é francês cá por casa! Eu estou sempre a repetir SIM, mas ele insiste. 
Ainda nos vai ensinar muita coisa este rapaz. 

Praticamente a duas semanas do Natal.
Vamos ver qual é a reacção este ano às luzes, ao Pai Natal, às prendinhas ;)
Sim, que ele agora é mais crescido e já tenta esticar a hora de ir para a cama. Para ver tudo. Para participar em tudo. Para mexer em tudo. ;)
Crescidote é o que ele está!
Abracinho filho


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Reflexões.
Há muito Amor na palavra Não.

Filho, não mexas no fogão.
Filho, não corras tão depressa.
Filho, não ponhas isso na boca.
Filho, a mãe não te deixa comer esse doce.
Filho, não te ponhas em pé no sofá a saltar.
Filho, o pai não te vai comprar mais esse boneco porque não te faz falta.
Filho, não abras os armários.
Filho, não vás para a rua sem um casaco quentinho.
Filho, não ponhas as mãos aí.
Filho, não te vais embora sem arrumares os brinquedos que espalhaste.
Filho, a mãe já disse que não!
Filho, ....(tanta coisa mais...)


Se somos pais e mães chatos por esse mundo fora? Sim, somos! 
E porquê?



Porque não queremos que eles se queimem, não queremos que eles esfolem os joelhos, não queremos que eles se engasguem com alguma coisa, não queremos que eles se habituem cedo ao açúcar, não queremos que eles abram a cabeça numa queda, não queremos que eles sejam demasiado consumistas (e com a ideia de que têm direito a tudo só porque sim), não queremos que alguma coisa lhes caia em cima, não queremos que eles apanhem resfriado em dias de muito frio, não queremos que as mãos fiquem entaladas em alguma porta...

O nosso instinto de os querer proteger enquanto podemos é mais forte. O nosso instinto de evitar o perigo é grande. Querer ensinar-lhes o melhor é o objectivo. 
A maior parte das vezes eles não vão compreender. Vão resmungar, vão atirar-se para o chão e fazer a mais bela birra no momento exacto em que está toda a gente a olhar para ti. Certo? Sim. Não faz mal!
Tenho a certeza que eles também já foram pais e mães a lidar com situações difíceis. 


Quem disse que criar um filho era fácil? 
Fazemos o que sabemos, ensinamos o que aprendemos e tentamos transmitir sempre o melhor.
O importante é que eles percebam que cada vez que temos de dizer Não há um Amor incondicional por detrás. E, tenho a certeza, que eles vão perceber mais cedo ou mais tarde.

Amor incondicional.
Sempre.
A tua mãe.

terça-feira, 18 de outubro de 2016



'A pior parte de ser mãe é não ter poderes para tirar as dores de um filho'

O facebook não tem só coisas más filho.
Há dias encontrei esta frase numa página e guardei-a no meu bloco de notas.
E é tão isto. 
Como uma frase tão simples, diz tanto. 
É tentar fazer de tudo para ficares melhor e, na verdade, não conseguir fazer nada.
Graças a Deus, és uma criança saudável. Tirando uma ou outra queda, porque andas sempre a correr ou o cansaço já se apoderou de ti, são os dentinhos que mais te chateiam.
E se já percebi que há crianças a quem o aparecer dos dentes nada incomoda, tu tens sofrido um bocadinho. 
Nem camilia, nem pomada, nem coisas para roer, nem muitas vezes um supositório... Gritas e choras e esperneias de dor e nem o meu abraço te consegue acalmar. Como queria ter poderes para tirar essa tua dor, essa coisa esquisita que tu nem mesmo compreendes. Para completar, ficas todo ranhosito, sem dormir, com tosse uma atrás da outra...e a febre que volta e meia teima em aparecer e deixar-te o corpo em chama. E adormeces e acordas. E adormeces e acordas...
Mas a mãe está aqui, filho. Ainda que seja só para te abraçar nesses momentos, para te aconchegar junto ao peito e para te dizer que vai ficar tudo bem. Porque vai!
Com amor,
Mamã

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Factos

A 5 dias de completares 19 meses, hoje vamos falar de factos filho.

12,040kg de formosura e 81 cm de traquinice. Cabelos bem loirinhos e encaracolados. Pestanas longas e olhos brilhantes. Atentos a tudo. Pé firme para onde quer que vás e sentido aventureiro, algumas vezes a rasar a malandrice de fazer asneira para ver o que eu e o pai dizemos. 
"Gabriel, a mãe já disse que não. É perigoso!" "Filho, não mexas nisso que é da docas!" Mas tu lá teimas em mexer novamente. A desafiar a paciência da mãe. A desafiar tudo. Uma, duas, três...mil vezes. Se a mãe ralha ou o pai ou fazemos cara feia, lá vens tu depois todo amoroso agarrares-te a nós. Como és esperto sacana! Onde é que aprendeste estas coisas?
Mas és um doce de criança. Que perspicácia, que vivacidade, que alegria em tudo o que fazes. Desde o acordar, quando já te ouço do nosso quarto a cantarolar (ainda não sei bem o quê), até à hora em que (algumas vezes) te ponho na cama para fazer ro-xi. Sim, ro-xi. Bem agarradinho à tua fralda e sem largares a chucha. 
Hoje, a pediatra perguntou que palavras já dizias ou que coisas já fazias. Opá, filho, sei que não reparaste porque ainda és pequenino mas eu enchi o meu peito de orgulho e disse que já dizias mamã, papá, bola, água, docas. Que já sabes identificar o bigo (umbigo), que o trim-trim é o nariz, que já sabes que o sapato e a meia são para os pés e que quando vamos sair temos de calçar os sapatos. Que por causa do sol, o chapéu tem de ir para a cabeça, que as chaves são para as portas. Que os toalhetes são para limpar e muito tu gostas de roubar um toalhete ou dois para limpares a mãe. ;) Que quando vês o pratinho da comida lá vais tu a correr para o teu trono. E já não gostas que te dêem comer à boca. Já gostas de ser tu a pegar no talher e a aventurar-te nesse desafio. Se há desperdício de comida no chão, não te preocupes filho. Nisso a docas é a tua melhor amiga. Sempre lá ao teu lado. Mas já levas o talher à boca relativamente bem. Fantástico. 
Qualquer coisa nova, abres, tiras, vês, viras ao contrário, para cima, para baixo, até conseguires fazer aquilo que queres fazer. É interessante ver-te como tentas descobrir as coisas e quando não consegues ficas zangado e fazes cara feia. É aprender contigo a cada minuto. E coisa mais bela do que isso não há. Que mais nos pode encher o coração de forma tão grandiosa?
Já começas a gostar novamente da água. Começas a perder aos poucos o medo. E a banhoca começa a correr melhor a cada dia. Mas isso deve-se a ti, que a cada dia ficas mais corajoso, e à titi Mónica que ajudou a ficares destemido.
Já és um artista pintor cá de casa. Até me ia dando um colapso nervoso quando vi as paredes riscadas mas vou respirar fundo. Pensar que naquele momento foste feliz na tua experiência e rezar apenas para que não risques mais ;)
O que vem a seguir? Tanta coisa...
Cá estaremos, meu doce, para ti.
Ansiosos.




terça-feira, 5 de julho de 2016

Tempo



3 de julho de 2016.
17 meses.
Desculpa-me filho de não ter vindo escrever mais cedo mas tu sabes como têm sido difíceis os últimos tempos com o tempo. O tempo.
Como estás alto... Ainda hoje pus de parte três sacos de roupa que já não te serve. Como tudo em ti cresceu em tão pouco tempo. Num piscar de olhos. Cada vez que olho para ti já sabes fazer uma coisa nova. É verdadeiramente impressionante como o tempo não pára. Já te sabes expressar de uma forma particular quando queres alguma coisa. Também já sabes dizer que não ou até mesmo fazer uma birrinha. Onde é que aprendeste a fazer isso filho?! Já sabes associar palavras que eu digo a certos objectos. Agarrar nos sapatos sempre que sabes que vais sair ou que as meias são para pôr nos pés. Já me dás o braçito (só um ainda) sempre que eu te quero meter o casaco. Já sabes quando fazes mal e depois te agarras à perna da mãe a pedir carinho.
E por falar em tempo, e porque estás mesmo crescido, já te tiramos o apoio do triciclo que te protegia de caíres. Agora já não precisas. Só falta mesmo mais um bocadinho para chegares aos pedais, mas penso que também não vai demorar muito tempo. Já jogas à bola como um profissional quando levantas as tuas asas para o chuto certeiro. E quando danças?...ó como eu me rio. Abanicas-te todo ao som de qualquer coisa, até das músicas mais estranhas que a mãe põe. Tu gostas de tudo. E quando vamos ao parque? Onde antes precisavas da minha ajuda para subir e descer, agora já o consegues fazer sozinho. Que orgulho! 
E quando me mostras que é tempo de ir para a cama? Lá vens tu com o teu dodo coladinho à cara, com chucha meia de fora. Como és doce. 
Não me posso despedir sem te dizer que mesmo com todas essas modificações que o tempo nos vai proporcionando (o teu crescimento), a tua simpatia continua inalterável. Inalterável. Sempre sorridente e bem-disposto. É tão bom de ver.
Quero ter sempre tempo para te ver.
Com muito amor,
a tua mãe.

terça-feira, 3 de maio de 2016

Dia da mãe


29 anos de filha. Quase dois anos como mãe.
E que experiência maravilhosa tem sido filho. Tens-me ensinado tanta coisa. Temos brincado tanto. Mais eu queria, se pudesse. Passar dias inteiros nos escorregas que tanto gostas, ou de brincarmos à bola que o papá comprou. Ainda jogas meio desajeitado, é verdade. Tu vais para um lado, a bola foge para o outro. Mas vais chegar lá, tenho a certeza! E não deve faltar muito. Mas mesmo assim estás sempre a sorrir. E quando sorris tudo fica tão melhor. Às vezes, fico apenas a olhar-te de longe, mas sempre bem pertinho porque já gostas de ser tu a descobrir as coisas. A andar por todo lado. Às vezes já nem gostas que te aperte. E o que é que a mãe te diz? "Mesmo que não gostes, vou apertar-te muito!!!!" 
Mas já estás tão crescido. Já fazes tantas coisas que não fazias antes. E sozinho! Como o tempo passa passa passa...e gosto que aprendas tudo mas também gosto TANTO quando vens pedir colinho ou durante a noite quando te levanto da cama ainda a dormir e ficamos ali abraçadinhos num momento só nosso. Será que sabes que estou ali? Será que me sentes quando te vou aconchegar o cobertor mesmo antes de ir dormir? Será que sabes que mesmo quando não estou contigo estou sempre a pensar em ti? Será que ficas com saudades (como eu fico) quando a mamã tem de ir trabalhar e já está ansiosa por regressar a casa para perto de ti? Será que sabes que estou sempre vigilante para que nada te aconteça e nada te falte? Será que sabes que mesmo quando a mãe te tira as coisas das mãos  ou não te deixa mexer em qualquer coisa é para o teu bem? Mesmo tu fazendo (já!) birrinha a bater o pezinho no chão a chorar (ficas tão lindo!!!). Será que sabes que a mamã te ama muito e que quer sempre o melhor para ti?
E ser mãe é isto. 
Amar. Proteger. Dizer não. Dizer sim.
Coração infinito.

quinta-feira, 31 de março de 2016



Para ti, filho


Eu sei
Que a vida tem pressa
Que tudo aconteça
Sem que a gente peça
Eu sei

Eu sei
Que o tempo não pára
O tempo é coisa rara
E a gente só repara
Quando ele já passou

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

Cantei
Cantei a saudade
Da minha cidade
E até com vaidade
Cantei
Andei pelo mundo fora
E não via a hora
De voltar p'ra ti

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

Não sei se andei depressa demais
Mas sei, que algum sorriso eu perdi
Vou pedir ao tempo que me dê mais tempo
Para olhar para ti
De agora em diante, não serei distante
Eu vou estar aqui

Mariza

quarta-feira, 2 de março de 2016

02.03.2016

Quase se podia fazer um trocadilho com esta data. Amanhã fazes 13 meses meu pequeno príncipe.
Há um ano e um mês nascias tu, indefeso, para um mundo desconhecido. Sei que já disse isto aqui, mas vais perceber, no final, porque o repito. Mais uma vez.

Tudo o que gira à tua volta é uma novidade. Para ti. Para nós que te vemos. Tudo o que tu vês nos teus passeios, tudo o que tu apreendes seja sozinho ou acompanhado, tudo o que vais ensaiando para ver qual é a nossa reacção. Todos os pequenos gesto que fazes e que às vezes não sei muito bem onde aprendeste. Tudo o que tu fazes de novo para nós é uma alegria. Uma alegria que não cabe neste imenso coração de mãe. 
As primeiras palminhas. Como sabes abanar a tua mãozinha ao ouvires a palavra adeus. Como escondes os olhos quando jogamos ao 'cucu'. Como procuras desesperadamente o telefone se eu to escondo. A forma como já aprendeste a dar beijinhos (que foi evoluindo, é certo!). A maneira fantástica como repetes a mamã quando ela vai a cantarolar logo de manhã no carro. Ainda que não saibas falar, os teus sons dizem tudo. E como eu fico feliz. Enches-me logo o coração de manhã. E o dia, por mais exigente que seja, está GANHO! E isso basta para mim.
Hoje, dia 02.03, mais uma grande conquista. Eu sabia que este dia ia chegar bem depressinha, até porque, ainda que agarrado à parede, já corrias por todo o lado. Imparável!
Mas hoje, primeiros passinhos. Hoje! Que alegria ver-te. Ainda coisa poucochinha é certo, ainda a medo, mas lá foste tu. Que orgulho de ti! Que orgulho de tudo o que é relacionado contigo.
Mamã babada. 

E assim se passam 13 meses a voar. Literalmente a voar!

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Carta ao papá


Pequena nota:
Eu sei que este já é o segundo Dia dos Namorados que passamos juntos desde que o nosso pequenote nasceu mas vou fazer de conta que é o primeiro. Até porque a primeira vez o Gabriel tinha apenas poucos dias de vida e tudo era ainda uma grande adaptação. Para todos.



Mais do que um perfume, uma camisola, um vinil ou uma qualquer coisa tecnológica (que sei que tanto gostas!), decidi homenagear-te aqui. A melhor prenda que me deste na vida foi o nosso pequenote. Este é o melhor presente, o mais rico que te posso dar. OBRIGADA! 
Tens sido um pai fantástico! 
É ver-vos brincar aos dois e a rir...que bom! É a descoberta de diferentes texturas, de novas cores, de novas formas de brincar, de novos gestos e de coisas que lhe ensinas e ele, traquinas, vai repetindo. Ora parece um pequeno índio ora diz que não com a cabeça ora brinca ao esconde esconde...
Tens uma forma própria de cuidar dele, diferente da minha é certo mas sempre atenta. E não falha nada. Para eu poder trabalhar, algumas vezes fora de horas (porque a vida é mesmo assim, feita de sacrifícios), és tu quem trata dele. E bem! E acredita que eu sei que não é fácil. Ele está um traquinas, a crescer a cada dia e mil olhos são poucos para tanta energia.
É ver-te à uma, duas ou três da manhã a sair de carro à procura de uma farmácia quando os dentinhos começam a chatear e tudo o que a gente possa fazer, às vezes, é sempre pouco. 
É ver-te a mudar a fralda ao pequenote e o que eu me rio...Eu acho que o Gabriel às vezes faz de propósito para te deixar uns presentinhos mais puxadotes para ti. ;)
Tens sido um paizão, desde o primeiro minuto. Desde o momento em que to puseram no peito para sentir as batidas do teu coração. Tens sido um grande companheiro ao longo destes anos todos. Oxalá Deus nos mantenha sempre juntos até sermos bem bem velhinhos.


Assim tudo faz sentido. 
Amo-te. Amo-vos.
Mamã



quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016


365 dias de puro amor.
E um sorriso impagável. Todos os dias.


Hoje é o dia dos teus anos. Muitos parabéns meu príncipe.

Vieste hoje ao mundo, há um ano. E eu, e todos nós, cá te esperávamos ansiosos para te conhecer, para te ter nos braços. 
Aquelas imagens, o antes e o depois, não me saem da cabeça. Revejo-as hoje vezes sem conta. E só posso sorrir. Só posso agradecer por esta enorme enorme enorme dádiva. A minha vida, as nossas vidas só agora estão completas e mais ricas. De uma riqueza impagável. 
Tem sido maravilho ver-te crescer. E como tu cresces a cada dia...Como fazes coisas novas a cada dia (que até eu fico parva), como tentas balbuciar coisas, como tentas imitar sons, gestos, como te agarras a uma parede e lá vais tu, depois de me dizeres adeus, sozinho e alegre. Sempre alegre. Com um sorriso impagável. Todos os dias. Como és uma criança feliz. Como me sinto feliz (imensamente feliz!) por te ter na minha vida. Um amor de tamanho tal impossível de quantificar.
Obrigada filho por todas as coisas que me ensinaste. Por teres tornado as nossas vidas mais cheias, de tudo. Que a vida te abençoe sempre.
Estamos muito orgulhosos de ti, o papá e eu. E muito felizes e babados.



E porque estás quase quase a nascer, vou publicar este texto, especial, só para ti.
Um abraço do tamanho da vida.


domingo, 3 de janeiro de 2016

Imparável é o teu nome do meio


11 mesinhos de ti. Hoje. Como cresceste nestes últimos tempos.
É impressionante como de um bebé pequenino pequenino te tornaste (rápido!) num Gabriel imparável. Curioso por tudo. Que quer ver tudo, que quer mexer em tudo, que quer levar tudo à boca, que quer andar, primeiro para a direita mas no segundo a seguir já para a esquerda. E a seguir para outro lado qualquer. Estás imparável meu amor (e eu gosto!), embora às vezes pense que já não tenho 'pedalada' para isso. Mas sim, vou ter, por muitos anos! Para onde tu fores eu estarei lá pequenote. Não te importas de cair (ui, cais tantas vezes) e até de bater com a cabeça no berço mas nunca te ouvi chorar, não por isso. Levantas-te, tentas de outra maneira, empurras com a cabeça se for preciso, sobes para cima do boneco mas chegas lá. Gosto de te ver assim. Imparável.
Tens um sorriso fácil. Simples. Que ilumina onde quer que estejas e me faz derreter toda. O melhor de quando me levanto de manhã é quando vou, devagarinho, ao teu quarto espreitar-te e aí estás tu: de mãos já na trave, levantado, chucha na boca à espera que alguém entre no quarto. E então ris-te traquinas. E de tantas outras vezes que estás lá de pé a olhar para o chão porque a tua fraldinha caiu...
Para mudar-te a fralda é um verdadeiro desafio. Para vestir-te hoje em dia é uma verdadeira aventura. Eu visto de um lado, tu tiras o outro, eu viro-te para cima, tu viras-te para o lado. Queres sempre ver alguma coisa, queres sempre ir buscar alguma coisa.
E quando ouves música? Começas logo a abanar-te todo de uma forma tão engraçada. E bates palmas e tudo. Lindo. Até bates palmas quando choras...
Já começaste a ficar atento aos passos da Docas, já sabes quando ela vem perto. E ris-te. Ainda no outro dia lhe puxaste o pêlo, com força, e ela tadinha nem se queixou. Ainda não sabe muito bem como agir contigo mas, asseguro-te meu pequenote, vão ser grandes amigos. Vejo-vos a correr lá fora os dois no jardim ou deitados no chão a apanhar sol como a Docas tanto gosta de fazer. Vão ser grandes companheiros (os dois traquinas cá de casa).
E para terminar por hoje, que já estás a fazer traquinices no quarto, deixo-te um beijão do tamanho do mundo meu filho.
És o orgulho da mãe.